Assumir o compromisso com a Responsabilidade Social é sem dúvida o maior desafio que se coloca actualmente ao desenvolvimento global das organizações, estar em conformidade com a legislação aplicável, ser consistente com as normas de conduta internacionais e estar integrado em toda a Organização. A NP 4469-1 define um sistema de gestão, baseado no ciclo PDCA (Planear, Executar, Verificar, Actuar), que auxilia a organização a criar e manter a sua política e práticas de Responsabilidade Social. Esta norma estabelece a diferença entre quem realmente faz Responsabilidade Social e quem faz marketing e relações públicas baseadas em apoio a causas, filantropia ou mecenato. Ainda que estas acções sejam muito importantes, não podem automaticamente ser consideradas Responsabilidade Social, uma vez que o conceito está associado à forma como a organização realiza o seu negócio e aos impactes positivos e negativos que gera.
Promover o diálogo com as partes interessadas da empresa, aumentando o controlo dos perigos, gerindo o risco através da definição de objectivos, metas e responsabilidades; evidenciando a preocupação com a sociedade onde se insere, obtendo assim a sua licença para operar; aumentando a confiança de clientes, accionistas, comunidade e demais partes interessadas; consolida uma estratégia de desenvolvimento sustentado; melhora e encoraja uma efectiva comunicação interna e externa motivando os colaboradores.
A reputação de uma empresa e o valor das suas acções no mercado andam sempre juntas.
sábado, 3 de março de 2012
sexta-feira, 2 de março de 2012
CONSCIALIZAÇÃO DAS EMPRESAS
Uma empresa socialmente responsável tem um papel importante no desenvolvimento das comunidades locais e pode fazê-lo através de patrocínios, doações, mecenato e voluntariado em áreas como a educação, cultura e desporto, por exemplo. O número de actividades que se pode desenvolver é enorme e a nível nacional há exemplos de empresas a apoiar a construção de escolas e hospitais, fornecimento de material para escolas, conservação de monumentos e edifícios. Há casos de empresas em que os empregados participam voluntariamente em acções de educação e apoio a pessoas idosas ou doentes, durante o horário normal de trabalho.
Uma empresa socialmente responsável respeita os direitos dos seus trabalhadores, não recorre à exploração de mão-de-obra infantil, não exerce práticas discriminatórias e no caso de recorrer a mão-de-obra localizada noutros países, nomeadamente, de países em desenvolvimento, tem preocupação pelas condições de vida destes trabalhadores. O conceito Comércio Justo diz respeito precisamente a proporcionar aos produtores de países em desenvolvimento um rendimento justo pelo seu trabalho e condições para o seu desenvolvimento.
Uma empresa com uma actividade social e ambiental fortes demonstra uma estrutura sólida e consciente atraindo, desta forma, os investidores. A integração da RSE no mercado de valores reveste de valor económico o esforço das empresas no desenvolvimento da sociedade.
Um estudo conduzido nos Estados Unidos mostrou que:
- 60% das pessoas que procura emprego escolheriam a oferta da empresa que
demonstrasse maior responsabilidade social;
- 50% dos consumidores está disposto a pagar mais por um produto que esteja
associado a uma causa social;
- 20% da população pagaria 10% a mais pela causa certa;
- 61% dos consumidores mudaria de loja para uma associada a uma causa social;
- 70% dos consumidores não compraria produtos produzidos por empresas que
desrespeitem as questões sociais, como por exemplo, a utilização de mão de obra
infantil.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Responsabilidade Social diz respeito ao cumprimento dos deveres e obrigações dos indivíduos e empresas para com a sociedade em geral. Tornou-se quase um imperativo de gestão para as empresas que pretendem se manter competitivas em seus respectivos mercados. Muitas, porém, tateiam o terreno, míopes, e não encontram o caminho para o que deve ser um legítimo programa de R.S., abrem-se assim os flancos para as críticas.
Responsabilidade Social nas empresas significa uma visão empreendedora mais preocupada com o entorno social em que a empresa está inserida, ou seja, sem deixar de se preocupar com a necessidade de geração de lucro, mas colocando-o não como um fim em si mesmo, mas sim como um meio para se atingir um desenvolvimento sustentável e com mais qualidade de vida.
O primeiro passo para qualquer acção de responsabilidade social em empresas passa pela conscientização dos empreendedores e, principalmente, dos acionistas majoritários de que o consumidor valoriza a diferença entre empresas que são socialmente responsáveis e outras que não têm essa preocupação. Os governos de forma geral em todo o mundo já não conseguem mais atender às demandas económicas, sociais, políticas e ambientais, cabe às empresas dividir essa responsabilidade, pois formamos uma grande força alavancadora na sociedade.
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